Edições anteriores
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Novo cortejo das teatralidades coletivas do teatro de grupo: variações temporais e territoriais
v. 1 n. 19 (2024)A edição de número 19, intitulada "Novo cortejo das teatralidades coletivas do teatro de grupo: variações temporais e territoriais", reposiciona a questão da importância do teatro de grupo na cena brasileira, um dilema sempre em deslocamento. Este novo número da Revista Rebento, portanto, complementa o número 16, publicado em 2023, ao mesmo tempo que oferece o traçado de uma linha histórica, que ocupa espacialidades distintas. Conforme coletivos emergentes se organizam, com interesses originais, estruturam-se diversamente de seus antecessores, modificando disposições e, ato contínuo, as maneiras de descrever esses arranjos de coisas. Coletivos de maior longevidade também adquirem configurações hodiernas, ao passo que ingressam novas pessoas em seus quadros, ou que as condições históricas se transformam. Essa adaptabilidade é parte constitutiva desse tipo de produção, cujo caráter singular nas artes presenciais é também sua continuidade, de tal modo que sua "forma" reconstitui-se sempre, em transitividade com o espaço-tempo em que os coletivos se inserem. -
Representação e representatividade na produção artística contemporânea
n. 18 (2023)A edição 18 da Revista Rebento, intitulada "Representação e representatividade na produção artística contemporânea", procura contribuir para as discussões sobre a capacidade da arte contemporânea de reconfigurar e/ou abandonar padrões hegemônicos de representação, no que se refere à criação em artes, para abarcar maior representatividade, diferentes lugares de fala e experiências de vida mais múltiplas. A arte como produção autônoma do real, que vinha sendo contestada pela incapacidade do representante estar pelo representado, toma novos rumos, ao passo que a ideia de representatividade não só questiona aspectos estéticos, mas também limites éticos. -
As ondas dos coletivos de artistas visuais no Brasil: entre emergentes e periféricos
n. 17 (2023)A edição 17 da revista Rebento traz o dossiê intitulado “As ondas dos coletivos de artistas visuais no Brasil: entre emergentes e periféricos”, que busca ampliar e o aprofundar o debate crítico acerca das atividades artísticas e culturais coletivizadas realizadas no Brasil e suas práticas colaborativas, com foco nas Artes Visuais – e em seu diálogo (ou fricção) com práticas artísticas internacionais, contemporâneas ou históricas, bem como com discursos e práticas políticas ligadas aos movimentos sociais. -
O desfile das teatralidades marginais coletivas e periféricas: disputas e encontros no teatro de grupo
n. 16 (2023)A proposta desta edição, intitulada "O desfile das teatralidades marginais coletivas e periféricas: disputas e encontros no teatro de grupo" é refletir sobre a presença do teatro de grupo na cena brasileira, poeticamente descrito como um desfile de escola de samba: no movimento do teatro de grupo, dançam, cantam e batucam na avenida inúmeros foliões; muitas alas - animadas por variadas vozes - em diferentes formas de organização; destaques e gente comum pisando o mesmo chão e ocupando as ruas e avenidas das cidades, num fenômeno pulsante e vivo. -
Sensações, emoções e afetos: possibilidades do sentir nas performatividades e visualidades contemporâneas
n. 15 (2021)A edição almeja contribuir para os debates sobre os modos do sentir em diversos âmbitos da criação artística. Os textos e outros registros que compõem essa edição abordam os afetos gerados nos processos de criação, na recepção das obras e nas reverberações teóricas nas diversas linguagens artísticas. Para isso, investiga a compreensão de que todos os elementos compositivos afetam-se reciprocamente, gerando múltiplas formas de sentir que podem ser organizadas por cada um dos elementos chamados à produção de sentidos. No caso do teatro, a afetação pode ser convocada pelo desenho da luz, pelas sonoridades, pela presença e ação cênica, pela ceno- grafia, pelos figurinos, pela ordenação do conjunto, pelas textualidades e assim por diante. -
n. 14 (2021)
Esta terceira edição durante o período pandêmico forma um tríptico de publicações voltadas à permanência inter-relacionada das produções acadêmicas, artísticas e de extensão. Na edição 12, diante do choque da Pandemia, exigindo inventividade exacerbada, as reflexões deram corpo ao tema Distopias, Utopias e outros Tópos em Tempos de Peste. No número 13, com o mote Aquele que diz sim, aquele que diz não: experiências docentes com o Ensino Remoto e a Educação à Distância em Artes, foi materializada a proposta de investigar as idiossincrasias e desafios para as práticas cênicas por via remota, sobretudo aquelas especificamente direcionadas às ações formativas. Imaginamos, com o presente número 14 da Rebento, contribuir para o levantamento do protagonismo da instituição acadêmica no acolhimento de docentes pesquisadores(as)-artistas e de coletivos que, em integração ao cenário profissional, aportam modos de pensar e de fazer coerentes com as inquietações de investigação e de reinvenção das linguagens, nutridos pelo estudo acadêmico e pelo interesse experimental que se dissemina na universidade. Quais seriam as perspectivas que emergem a respeito da produção de perspectiva coletiva, em termos dos seus integrantes, interesses e processos artísticos, diante da oferta de cursos em nível superior nas áreas de teatro, dança, música e artes visuais, e da abertura das instituições acadêmicas a uma maior diversidade de sujeitos? Quais formas de criação compartilhada têm sido geradas no cruzamento entre artes e universidade? -
n. 13 (2020)
A Revista Rebento - 13, intitulada Aquele que diz sim, aquele que diz não: experiências docentes com o Ensino Remoto e a Educação à Distância em Artes, apresenta contribuições que discutem a ressignificação dos processos pedagógicos nas práticas formativas em artes em tempos de pandemia, nas faculdades públicas e particulares, assim como nos cursos profissionalizantes. Quando todos os processos relacionais têm sido redimensionados, também os de natureza pedagógica, instituídos pela presença e dialogismo, encontram novos desafios com a integração dos recursos tecnológicos e espaços virtuais. Estratagemas tático-pedagógicos, metodologias ativas e ambientes interativos apoiam a somatória da comunicação não-presencial ao ensino-aprendizado de hoje, num contexto de debates, adesões, encontros e invenções, assim como de contrariedades, imediatismos, precarização, exclusão digital e desigualdades, que dizem respeito à função social e ao "valor" da educação em artes.