Os sonâmbulos
Abstract
Inspirado no Teatro do Absurdo e no Existencialismo, o presente texto dramatúrgico aborda a ocorrência de um vírus que ameaça a humanidade transformando pessoas comuns em sonâmbulos. Indivíduos que permanecem acordados são acometidos por uma imobilidade que gradualmente os converte em estátuas. O polvo é o animal escolhido para narrar a hecatombe que se aproxima. O desamparo do sujeito é o que resta quando a comunicação já não é mais possível. Trata-se de uma distopia que funciona como uma alegoria para o contexto político que assola o Brasil contemporâneo, diante do crescimento do autoritarismo e do obscurantismo que o bolsonarismo representa, ameaçando a vida, a democracia, a ciência e as artes.Downloads
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