A Respeito da Representatividade de Pessoas com Deficiência no Circuito das Artes Visuais

Um Manifesto

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Resumo

Aqui está um manifesto pela representatividade de pessoas com deficiência no circuito das artes visuais. Tal se fez necessário frente à recente abertura para a diversidade de mulheres, negros, indígenas, artistas LGBTQIAP+ etc em exposições, museus e tudo o que se insere no circuito das artes visuais, o que não vem acontecendo com pessoas com deficiência, daí sua importância e relevância.

Biografia do Autor

José Minerini Neto, Pesquisador independente

Doutor em Artes Visuais pela ECA/USP com período sanduíche no Teachers College/Columbia University em Nova York; Mestre em Estética e História da Arte com Licenciatura Plena em Educação Artística. É coordenador, professor e autor de material educativo na área de Arte/Ens. Fundamental da rede particular de São Paulo. Tem experiência na área de Arte com ênfase em Arte/educação, História da Arte Moderna e Contemporânea, Arte e Política e História do Ensino da Arte. Sua tese de doutorado organizou a partir de documentos primários a história da "Educação nas Bienais de Arte de São Paulo" entre 1951 e 2011. Foi contemplado com Bolsa Sanduíche da CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior para realizar a pesquisa "John Dewey: Progressive Education and Democracy in Museums", na qual analisou propostas educacionais em trinta e dois museus situados em Boston, Filadélfia, Nova York e Washington. Sua dissertação de mestrado em Estética e História da Arte voltou-se à obra de Regina Silveira entre os anos de formação e o início do mestrado da artista, período que engloba a Ditadura Militar no Brasil e antecede as perspectivas e sombras que a tornaram célebre. Membro fundador do coletivo Arteducação Produções, participou da fundação do Programa Educativo do CCBB _ SP - Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, no qual participou da formulação e desenvolvimento das primeiras oficinas educativas, assim como da organização e realização de materiais educativos e encontros para educadores nesta instituição e na Caixa Cultural de São Paulo. Trabalha também com direção de Arte e cenografia para teatro e eventos corporativos. Tem produção artística em desenho, pintura, fotografia, escultura e performance. Coordenou curso de graduação universitária em Artes e Novas Mídias. Atualmente vem participando da formação de equipes educacionais em exposições de arte em diversas instituições culturais.

Ana Amália, Pesquisadora independente

Artista plástica e arte/educadora formada pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP/SP), estudou História da Arte na Texas University at Austin, Design na School of Visual Arts e Litografia na Columbia University em Nova York. É fundadora do "Arteducação Produções", coletivo que desenvolve projetos artísticos e educativos em museus e instituições culturais. Mestre e Doutora pela Escola de Comunicações e Artes da USP e pós-doutora pela UNESP/SP. Teve em 2 de julho de 2002 um acidente vascular cerebral de tronco e como sequela adquiriu a síndrome do locked in, ficando tetraplégica, muda e disfágica mas inteiramente consciente e com a cognição plenamente preservada.

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Publicado

2024-06-15