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Resumo
No texto, passeio pelas sensações e reflexões contundentes que a Pandemia e o isolamento deixaram por herança, e que acompanhados pelas recentes crises políticas e poéticas do país, imprimiram novos dilemas e possibilidades ao teatro. A partir de Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez (2017), descrevo uma cena desajustada, mas que se ajusta ao novo real; em contraste com a projeção imaginária de um projeto difícil de concluir, que traria de volta a figura e a arte do contador de histórias, de Walter Benjamin (1994) escrevendo sobre Nikolai Leskov. Peter Brook (1970), Bertolt Brecht (1973), Ramón del Valle-Inclán (2013) e Plínio Marcos (1977) são companheiros dessa escrita, que dialoga com a forma ensaio, numa crônica do tempo presente em que sou também personagem. Todas essas personas são pilares em que o teatro se reorganiza, para buscar um retorno da imaginação, em dramaturgias que valham a guerra. Palavras-chave: Teatro político; Estética teatral; Teatro brasileiro; Direção.Downloads
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