Para Fazer Mutyrão: rastros, restos e resíduos de performances, políticas e pedagogias co-imaginadas

Autores

  • Denise Pereira Rachel CIEJA Ermelino Matarazzo
  • Diego Alves Marques PPGAC-ECA/USP
  • Bárbara Kanashiro Mariano PPGAV-ECA/USP

Resumo

Este artigo propõe o exercício de recolher, reunir, republicar os rastros, restos e resíduos provenientes da experiência com os Mutyrões de Imaginação Performativa, Política e Pedagógica, propostos pelo Coletivo Parabelo durante o segundo semestre de 2019. Para tanto, reúne notas publicadas quinzenalmente nos Boletins Imaginários, que consistiram em uma publicação digital e impressa sob demanda referente à realização de cada encontro. Ao recolher, reunir e republicar estas notas, podemos compreender de que modo o gesto de fazer mutyrão invoca a experimentação da prática da Co-imaginação (LEPECKI apud CRUNTEANU, 2016). Neste caso, tal prática de co-imaginação está diretamente relacionada ao questionamento de concepções consolidadas a respeito do que faz de uma/e/um professora/e/or uma/e/um professora/e/or, de uma aula uma aula e de uma escola uma escola, em contextos vinculados à escola pública, à universidade pública e ao espaço público na cidade de São Paulo.

Biografia do Autor

Denise Pereira Rachel, CIEJA Ermelino Matarazzo

Doutora em Arte e Educação pelo PPGA-IA/UNESP (2019), por meio da pesquisa intitulada Escrever é uma maneira de sangrar: estilhaços, sombras fardos e espasmos autoetnográficos de uma professora performer. Mestre em Arte Educação pela UNESP (2013), através da pesquisa intitulada Adote o artista não deixe ele virar professor: reflexões em torno do híbrido professor performer, a qual se tornou um livro. Possui graduação em Educação Artística - habilitação em Artes Cênicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP/2003). Integrou o grupo de estudos Performatividades e Pedagogias, coordenado pela Profª Drª Carminda Mendes André de 2011 a 2019. Atualmente é professora de artes na rede municipal de ensino de São Paulo e integrante do Coletivo Parabelo que desenvolve pesquisa em torno das relações entre corpo, performance, cidade e educação. Além disso lecionou no curso de Pedagogia da UniCeu/Unesp (2016-2019).

Diego Alves Marques, PPGAC-ECA/USP

Performer, professor e pesquisador integrante do Coletivo Parabelo desde 2005, onde investiga relações entre corpo, performance, cidade, política e educação. É bacharel em Comunicação das Artes do Corpo, na linha de formação em Performance, pela PUC/SP, com bolsa de estudo financiada pelo PROUNI (2014). Na mesma instituição, realizou o projeto de iniciação científica Errar/Performar: performador como errante urbano, performance como errância urbana, com bolsa de pesquisa financiada pela PIBIC-CEPE (2012-2013) e orientação da Profª Dra. Maria Gabriela Teixeira Pinto Imparato. Ainda na referida instituição, foi membro do corpo editorial da revista Vértebo (2014), co-organizador dos Encontros das Artes do Corpo (2014) e estudante do Grupo de Estudos da Performance, coordenado pelo Prof Dr. Lúcio Agra (2011-2014) e do Núcleo de Estudos Criação_Artes coordenado pela Profa. Dra. Maria Gabriela Carneiro Teixeira Pinto Imparato (2011-2014). É mestre em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP, onde desenvolveu a dissertação de mestrado Experiências Erráticas: pistas para a desobediência das performances corporais cotidianas urbanas (2017), com bolsa de pesquisa financiada pela CAPES e orientação da Profª Dra. Carminda Mendes André. Na mesma instituição, ministrou o curso de extensão Corpos Urbanos Erráticos: Formas Errantes (2015), Tradição das Vanguardas (2016) e Traição das Vanguardas (2016), organizou o evento Intervenção Urbana e Educação (2015) e participou do grupo de pesquisa Pedagogias e Performatividades coordenado pela Profª Dra. Carminda Mendes André, entre 2015 e 2019. É doutorando em artes cênicas pelo Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da ECA-USP, onde desenvolve a pesquisa Corpos Urbanos Erráticos: rupturas na texturologia pedestre da cena urbana, sob a orientação da Profª Dra. Maria Helena Franco de Araujo Bastos (2018), com bolsa de pesquisa financiada pela FAPESP. Na mesma instituição, foi membro do corpo editorial da revista Aspas (2018-2019) e participa do grupo de pequisa Laboratório de Dramaturgias do Corpo - LADCOR desde 2018 . Atualmente, desenvolve o projeto artístico pedagógico Erratórios e participa como artista convidado no Núcleo Artístico Vera Sala. Áreas de atuação: Políticas do corpo; Performance Urbana; Teatro Contemporâneo; Dança Contemporânea e Arte como Educação.

Bárbara Kanashiro Mariano, PPGAV-ECA/USP

Graduada e licenciada em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Foi estudante do Grupo de Estudos em Arte Conceitual e Conceitualismos no Museu (GEACC), coordenado pela Profa. Dra. Cristina Freire no Museu de Arte Contemporânea da USP. Nesta mesma instituição realizou a iniciação científica intitulada O Corpo, a Casa, a Terra: por uma Arqueologia do Presente na obra de Letícia Parente, sob orientação da Profa. Dra. Cristina Freire. Atualmente é mestranda em Artes Visuais pelo PPGAV da ECA USP, onde desenvolve a pesquisa ''Coletivo Parabelo - uma escola de artista imaginária'' com a orientação da Profa. Dra. Dália Rosenthal. É performer integrante do Coletivo Parabelo, no qual pesquisa relações entre corpo, performance, cidade e educação.

Referências

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2021-07-01

Edição

Seção

Artigos