Campo Abierto

conversas sobre prácticas y discursos descolonizadores con Silvia Rivera Cusicanqui

Autores

  • Paola Lopes Zamariola Universidade Estadual do Paraná
  • Ana Carolina Abreu Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Dodi Leal Universidade Federal do Sul da Bahia
  • José Miguel Neira Universidade de São Paulo

Resumo

O pensamento e a obra estética viva de Silvia Rivera Cusicanqui apontam a força criativa do fazer em coletividade como modo de experiência de temporalidade e de territorialidade. Este texto é a transcrição de um diálogo que se deu em movimento, na ocasião do NIDO - Encuentro Internacional de Artes Vivas, realizado em dezembro de 2022 na cidade de Rivera (Uruguay). A partir de um lugar de afetividade, conversamos sobre as festas, o humor, o monocultivo, as travestilidades, o direito à terra, as universidades, a cosmovisão aymara, lutas dos povos mapuche, a elaboração de pipas, etc. A sutileza das práticas compartilhadas em nossas trocas em torno de demandas de Abya Yala nos apresenta modos de conceber a territorialização e a tempografia de nossas existências. O diálogo com Silvia Rivera Cusicanqui nos revela que talvez nossas poéticas sudacas não sejam apenas ditadas por economias da representação na cultura, mas se delineiam também por meio de sociologias de imagens que desestabilizam o projeto da subjetividade colonial.

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Publicado

2024-06-15 — Atualizado em 2024-06-17