Carnaval e Transgressão
A etnocenologia e a carnavalização em diálogo com a Mangueira (RJ) e o Nazaro (BA)
Resumo
Este trabalho busca tecer um diálogo entre a carnavalização, pensada por Mikhail Bakhtin (1987) e a etnocenologia (VELOSO, 2016) com manifestações presentes no carnaval brasileiro. A carnavalização é apresentada aqui enquanto uma potência que incorpora um congregado de comportamentos libertários, divertimento e produção imagética, na qualidade de uma outra vida dentro da própria vida. A etnocenologia desloca-se como uma alternativa ao pesquisador para compreender as “práticas e os comportamentos humanos espetaculares organizados” (Pradier, Manifesto 21-22), como é o carnaval. Portanto, são suscitados elos entre essas ideias junto às manifestações do Nazaro (BA) e de um desfile da Estação Primeira de Mangueira (RJ). Demonstrando assim, com a base teórica citada, possíveis leituras dessas manifestações, e que podem ser replicadas à outras, que busquem desvendar certas compreensões sociais, políticas e estéticas dessas festas.Downloads
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