Centros Populares de Cultura

arte e engajamento político à esquerda

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Resumo

RESUMO O artigo passa em revista a curta experiência dos Centros Populares de Cultura (CPCs), de dezembro de 1961 a março de 1964, interrompida pelo Golpe Civil-militar (1964-1985). Antes, contextualiza e apresenta rapidamente o seu antecessor, o Teatro de Arena, de onde saem seus criadores. A pergunta norteadora é o que as experiências desenvolvidas pelos artistas do CPC ainda têm a nos dizer no século XXI, sobretudo para aqueles com preocupações classistas. Conclui-se que, no mínimo, precisamos aprender com nosso passado, mantendo a memória acesa, já que esta é sempre um elemento de disputa, e que o trabalho desenvolvido naquele período é importante para entendermos e realizarmos a disputa simbólica hoje, não como uma repetição sem críticas, mas como uma continuidade da luta de classes.

Biografia do Autor

Adailtom Alves Teixeira, Universidade Federal de Rondônia - UNIR

Professor no Departamento de Artes da Universidade Federal de Rondônia (UNIR); doutorando em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp); mestre em Artes pela mesma instituição; ator, diretor e integrante do Teatro Ruante. Autor do livro Teatro de Rua – identidade, território pela Giostri Editora (2020).

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Publicado

2024-06-19