Rebento
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento
Revista acadêmica interdisciplinar do Departamento de Artes e do Programa de Pós-Graduação em Artes do Instituto de Artes da Unesp, voltada para os campos das Artes Cênicas, Artes Visuais e Arte/educação.pt-BRRebento2178-1206<p>É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos por lei de Direitos Autorais. A revista Rebento não é responsável por quebras de Direitos Autorais feitas por seus colaboradores.</p><p>Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob Licença Creative Commons do tipo atribuição CC BY-NC:</p><p><em><span style="text-decoration: underline;">Atribuição</span></em><span style="text-decoration: underline;"> </span><em><span style="text-decoration: underline;">(BY):</span></em> Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.</p><p><em><span style="text-decoration: underline;">Uso Não comercial (NC):</span></em> Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não-comerciais.</p><p>Após a publicação dos artigos, os autores permanecem com os direitos autorais e de republicação do texto.</p>O Voo e o Homem
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/800
<p>Esta narrativa sobre criação, memória e território no teatro fundamenta-se na trajetória do diretor e dramaturgo co-fundador do Coletivo Estopô Balaio. As distintas experiências criativas aqui delineadas são marcadas pelos processos migratórios e pelas relações conviviais com a comunidade e o território do Jardim Romano. A escrita desta experiência artística e cidadã materializa-se nas formas de carta, diário e texto ensaístico, cujas metáforas, por vezes, recorrem ao passado, buscando ressignificá-lo no presente.</p>Jhoão Junnior
Copyright (c) 2024 Jhoão Junnior
2024-06-192024-06-19119Relicário de Concreto - A luta dos Queixadas e a Greve da Fábrica de Cimento Portland Perus
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/738
<p>Este artigo aborda a história da Fábrica de Cimento Portland Perus, primeira fábrica de cimento do Brasil, sua importância para a verticalização de São Paulo e sua relação com a comunidade local. O texto destaca o processo criativo do espetáculo do Grupo Pandora de Teatro intitulado <em>Relicário de Concreto</em>, cuja criação foi inspirada na greve dos trabalhadores da fábrica, conhecida como Greve dos Queixadas, que durou cerca de sete anos durante a Ditadura Civil-Militar no Brasil e deixou marcas significativas na história do bairro de Perus. O Grupo Pandora de Teatro, sediado no mesmo bairro, encontra inspiração nessas memórias para criar o espetáculo, que retrata a história de um jovem em busca de emprego na fábrica. O processo criativo explorou a relação entre teatro, memória e território, utilizando abordagens documentais e pessoais para resgatar e representar a luta dos trabalhadores. O artigo destaca a importância de preservar a memória coletiva, questionar as injustiças e valorizar as histórias dos que resistiram e lutaram por seus direitos.</p>Lucas Vitorino
Copyright (c) 2024 Lucas Vitorino
2024-06-192024-06-19119Às margens do Rio Grande
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/743
<p>Este relato de experiência apresenta, de forma panorâmica, a história da Cia de Teatro Trakinus, que desde sua fundação, em 2012, é a única companhia de Teatro em atividade na cidade de São Desidério, oeste da Bahia. Fundamentado principalmente no documentário comemorativo de 10 anos da companhia (2022), disponível no Youtube, na Revista da Rede de Teatro do Velho Chico (2023), e nas abordagens sobre o Teatro de Rua propostas por TURLE (2020), este texto objetiva refletir sobre as conquistas e barreiras do fazer teatral na cidade de São Desidério, a construção poética e a relação entre arte e educação, sob a perspectiva da Cia de Teatro Trakinus. Percebe-se, a partir deste relato, que para além de um fazer teatral em coletivo, a Cia Trakinus é uma experiência bem sucedida de arte e educação, de inciativa independente, promovendo tanto a formação artística, quanto a difusão e mediação cultural na cidade de São Desidério – BA e região. Às margens dos grandes centros urbanos, dos teatros públicos, de palco italiano, ditos convencionais, a Cia Trakinus persiste e re(existe), encontrando nas ruas, nas praças, e principalmente, nas escolas públicas e nos adolescentes e jovens estudantes, seu lugar de fazer teatral e sua potência cênica.</p>João Victor Soares dos Santos
Copyright (c) 2024 João Victor Soares dos Santos
2024-06-192024-06-19119Antônio Araújo e o Teatro da Vertigem
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/791
<p>No artigo, discutimos a relação entre as criações em site-specific do Teatro da Vertigem e a cidade de São Paulo, território ocupado pelo grupo paulistano em seus espetáculos. Retomamos as conceituações centrais que embasam as pesquisas do coletivo, em especial, a noção de criação colaborativa, conforme descrita pelo encenador Antônio Araújo, que dirige o Vertigem ao lado de Eliana Monteiro e Guilherme Bonfanti. Após enumerar o que move o coletivo na decisão sobre seus futuros processos criativos, acompanhamos como foram enfrentados os dilemas criativos e logísticos na realização de Marcha a Ré (2020), performance-filme criada pelo grupo, em colaboração com Nuno Ramos; trabalho que exemplifica tanto a fusão entre linguagens artísticas e a prática de pesquisa continuada, que caracterizam o coletivo, quanto a relação com a pólis, interesse que resulta em encenações dispostas em atrito com os corpos da cidade e dos cidadãos.</p>Antonio Duran
Copyright (c) 2024 Antonio Duran
2024-06-192024-06-19119As infindas batalhas de coletivos teatrais inseridos na categoria do sujeito histórico teatro de grupo
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/906
<p>O artigo apresenta a import6ancia de documentar o movimento de teatro de grupo como sujeito histórico, a partir de sua práxis teatral e suas manigfestações estético-representacionais. Defende que os registros hist'rocios do MTG apresentam uma perspectiva contra-hegemônica no fazer teatrl, em especial, quando elaborados pelos próprios integrantes dos coletivos, em mdoaldiade de regstro que se diferencial de outras análsies crítcias, exteriores à experiência dos grupos. Propõe-se contribuir para esta tarefa histórica urgente, ao tratar de um dos fenômenos mais significativos do Brasil na atualidade. Milton santos (1979, 1982), Foucault (1999) e Marlena Chauí (1998) estão entre os autores e autoras convocados ao debate em torno da resiliênica e vitalidade do movimento, com destaque aos ultimos trinta anos. Referenciando-se em extensa bibliografia, situa-se o teatro de grupo na história do teatro brasileiro e nomeia-se seuss elementos principais, projetando continuidades. </p>Alexandre Luiz Mate
Copyright (c) 2024 Alexandre Luiz Mate
2024-06-192024-06-19119A Guerrilha Rural de Robin Hood contra o Xerife
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/741
<p>O Grupo Núcleo, coletivo teatral paulistano que surgiu em 1969 no Teatro de Arena, e que teve destacada atuação artística e política pela periferia da cidade de São Paulo, durante os anos da ditadura civil-militar. Combinando experimentação artística e engajamento político, o Núcleo desenvolveu expedientes teatrais e táticas de militância que foram importantes no contexto de resistência cultural contra o regime autoritário. Este artigo, produzido a partir de pesquisa documental e entrevistas com ex-integrantes do Núcleo, aborda o espetáculo “Robin Hood e o Xerife”, de 1973, trabalho teatral direcionado ao público infantil que participou das primeiras investidas do grupo por bairros populares que fazia alusões a guerrilha rural em curso no país.</p>Ademir de Almeida
Copyright (c) 2024 Ademir de Almeida
2024-06-192024-06-19119O Bicho do Grupo Opinião
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/737
<p>Este artigo dedica-se a apresentar um estudo crítico sobre a obra dramatúrgica "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come" (1966), de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar. São convocados nesta obra elementos dramatúrgicos que recebem tratamento de caráter épico-popular, os quais versam e se realizam por uma epicização da cena, em contato com a astúcia do campesinato frente às operações do coronelismo de liame feudal, e a política de Estado, de caráter social tirânico. A obra, realizada pelo Grupo Opinião durante o período do regime ditatorial civil militar brasileiro, é abordada com a finalidade de provocar aproximações históricas e filosóficas entre os elementos políticos e da poesia de Platão, presentes nos Livros II, III e X da obra "A República", com uma práxis no teatro brasileiro demarcada como teatro de resistência. O estudo interpela enunciações apoteóticas das formulações políticas e artísticas platônicas e faz desfilar embreadores discursivos e críticos que discorrem sobre política, ajustiça, educação e poesia mimética. Por conseguinte, trata-se aqui de política, não enquanto e tão somente a de Estado, mas sim sobre aquela que se efetua às margens, nos interstícios entre o passado e o presente brasileiro manifestado na operacionalização poético-dramatúrgica, cujas bases são configuradas em um enredo cordelista e popular.</p> <p>Palavras-chave: Grupo Opinião. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. História do teatro brasileiro. Platão. A República.</p>Everton da Silva José
Copyright (c) 2024 Everton da Silva José
2024-06-192024-06-19119Centros Populares de Cultura
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/707
<p>RESUMO</p> <p>O artigo passa em revista a curta experiência dos Centros Populares de Cultura (CPCs), de dezembro de 1961 a março de 1964, interrompida pelo Golpe Civil-militar (1964-1985). Antes, contextualiza e apresenta rapidamente o seu antecessor, o Teatro de Arena, de onde saem seus criadores. A pergunta norteadora é o que as experiências desenvolvidas pelos artistas do CPC ainda têm a nos dizer no século XXI, sobretudo para aqueles com preocupações classistas. Conclui-se que, no mínimo, precisamos aprender com nosso passado, mantendo a memória acesa, já que esta é sempre um elemento de disputa, e que o trabalho desenvolvido naquele período é importante para entendermos e realizarmos a disputa simbólica hoje, não como uma repetição sem críticas, mas como uma continuidade da luta de classes.</p>Adailtom Alves Teixeira
Copyright (c) 2024 Adailtom Alves Teixeira
2024-06-192024-06-19119Ensaio dos oprimidos para ruptura das opressões
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/808
<p>Este artigo tem como objeto de estudo um curso livre de teatro criado por um Sindicato, que tomando as experiências do teatro de grupo brasileiro, constrói um currículo popular e político voltado este tempo e, com o devido recorte de classe. Seu ponto de partida é o Espaço Cultural criado e mantido pelo Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba, na realização de seu projeto de expansão, que reconhece nos processos formativos e nas formas populares de cultura oportunidades de contribuir com a luta por uma sociedade menos desigual, focando o atendimento nas diversidades de gênero, raça e sexualidades. Para tanto, o Sindicato cria e se coloca como mantenedor do curso de formação atoral "Jovens em (atu)Ação". A atuação do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba, assim, se expandiu com/como movimento social a partir de projeto de acolhimento e formação política de base, tendo o teatro de grupo com a perspectiva da luta de classes como ponto central desse processo. As metodologias híbridas nos proporcionam trazer à tona uma parte concreta dessa experiência social/teatral/interiorana e revolucionária, no que se refere aos processos formativos teatrais e à atuação sindical. Dentre as diversas reverberações desta prática, destacam-se as condições estruturais e procedimentos pedagógicos, políticos e afetivos no curso de teatro, em 2020 e 2021.</p>Flavio Vieira de MeloRUTE BUENO CAIRES
Copyright (c) 2024 Flavio Vieira de Melo, Rute Bueno Caires
2024-07-012024-07-01119Adereçando fragmentos da história
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/766
<p>A proposta deste artigo é apresentar um ponto de vista sobre o trabalho da aderecista, que se configura como uma das frentes de trabalho da cenotécnica teatral. Serão abordados aspectos do ofício da aderecista e considerações acerca do seu processo criativo, que é ao mesmo tempo individual e coletivo, e discutidas questões sobre a hierarquização de saberes, as relações de trabalho e a falta de entendimento sobre os processos que demandam um trabalho construtivo manual, a partir dos pontos caracterizados pela socióloga Nathalie Heinich (2005) como o estatuto de artista. Apresenta-se também o modo como o recorte de análise de documentações direcionam os estudos teatrais a outros campos, deixando de lado possíveis reflexões sobre determinados ofícios dos bastidores. O enfoque se direciona ao entendimento dos saberes oriundos da prática e do convívio entre artistas da cena, para compreender como os processos de criação de adereços existem para além dos conhecimentos práticos e podem contribuir também para a construção de discursos e reflexões. Diante disso, é considerado que o teatro de grupo se configura como território de manutenção dos ofícios do desenho da cena, dentre eles, o da aderecista.</p>Beatriz Mendes
Copyright (c) 2024 Beatriz Mendes
2024-06-192024-06-19119Desafios para uma prática teatral crítica
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/902
<p>Esta resenha comenta o livro do militante e praticante de Teatro do Oprimido, Julián Boal, “Sobre antigas formas em novos tempos: o Teatro do Oprimido hoje, entre ‘ensaio da revolução’ e técnica interativa de domesticação das vítimas”.</p> <p> </p> <p> </p>Mariana Sapienza Bianchi
Copyright (c) 2024 Mariana Sapienza Bianchi
2024-06-192024-06-19119Apresentação
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/942
<p class="p1">A edição de número 19, intitulada “Novo cortejo das teatralidades coletivas do teatro de grupo: variações temporais e territoriais”, reposiciona a questão da importância do teatro de grupo na cena brasileira, um dilema sempre em deslocamento. Este novo número da Revista Rebento, portanto, complementa o número 16, ao mesmo tempo que oferece o traçado de uma linha histórica, que ocupa espacialidades distintas. Conforme coletivos emergentes se organizam, com interesses originais, estruturam-se diversamente de seus antecessores, modificando disposições e, ato contínuo, as maneiras de descrever esses arranjos de coisas. Coletivos de maior longevidade também adquirem configurações hodiernas, ao passo que ingressam novas pessoas em seus quadros, ou que as condições históricas se transformam. Essa adaptabilidade é parte constitutiva desse tipo de produção, cujo caráter singular nas artes presenciais é também sua continuidade, de tal modo que sua “forma” reconstitui-se sempre, em transitividade com o espaço-tempo em que os coletivos se inserem.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>Lucia Regina Vieira Romano
Copyright (c) 2024 Lucia Regina Vieira Romano
2024-06-192024-06-19119Criar em coletivo e pensar a sociedade brasileira
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/903
<p>Na sequência selecionada, diferentes noções de coletivdiade emanam das imagens. Acompanhando a cena criativa do teatro de grupo, podemos reconhecer como as escolhas dos grupos materializam suas aspirações estéticas, e porque não dizer, comentam suas visões de sociedade. Cada criação é, então, um diagnóstico crítico do tempo presente e, não raro, um projeto de comunidade, que os e as artistas desejam tornar-se possível. As lentes tentam captar essa promessa de mundo (talvez, perdurando no tempo), com a mesma força imaginativa que o público testemunhou ao vivo.</p>Ligia Jardim
Copyright (c) 2024 Ligia Jardim
2024-06-192024-06-19119Lab Voz
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/878
<p> </p> <p>O artigo tece reflexões sobre os procedimentos artístico-pedagógicos experienciados na condução do Laboratório de Experimentação Vocal (Lab Voz), que integrou as ações do mestrado, realizado junto ao PPG Artes da Unesp. A pesquisa versa sobre a performatividade vocal como gesto estimulante na criação da cena, na composição da personagem e na lida com o texto, para além das palavras. Nosso ponto de partida é a compreensão da voz numa perspectiva integrada, ou seja, voz como corpo; um campo de investigação sobre a materialidade sonora da voz e suas múltiplas dimensões (corpórea, emocional, política). Trata-se de uma abordagem criativa da voz, como impulsionadora para a cena e como geradora de possíveis dramaturgias e poéticas, num trabalho que busca aprofundar as relações entre textualidade, musicalidade e vocalidade no sentido de potencializar o uso da voz nas artes da cena.</p> <p> </p>Gabriela Flores Nunes
Copyright (c) 2024 Gabriela Flores Nunes
2024-06-192024-06-19119Cair na Escrita
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/865
<p>A queda (e sua conotação metafórica para a loucura), a gravidade e a proximidade com o chão, ganharão preponderância na encenação da dança a partir da segunda metade do século XX até os dias de hoje. O momento final da parábola de qualquer salto, assim como o seu ápice, impõe dificuldades para sua representação, descrição e interpretação. Neste artigo que assume uma escrita ensaística, pretende-se analisar como o movimento de queda será tratado não apenas por coreógrafos e dançarinos, mas também por autores e escritores dos últimos séculos, que de algum modo performaram ou encenaram a queda tanto na dança quanto na escrita. Tomando a queda como chave de leitura, o artigo também busca traçar algumas relações entre a dança e a literatura.</p>Isabel Monteiro
Copyright (c) 2024 Isabel Monteiro
2024-06-192024-06-19119A poética dramatúrgica dos musicais anglófonos
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/714
<p>Nos últimos vinte anos, houve um grande aumento na produção de musicais anglófonos em São Paulo. Este gênero gerou um novo e amplo campo de trabalho artístico, inclusive, com a abertura de escolas especializadas para performers. Este artigo tem como objetivo analisar a poética dramatúrgica deste gênero de teatro musical, isto é, como o texto de tais peças é estruturado como convenção, tema ainda não investigado nos estudos acadêmicos do Brasil, que se voltam mais para questões de produção, de história, ou de técnicas de atuação, do que à análise da estrutura dos textos das peças. Para fins de exemplificação, são comentados trechos de quatro obras: <em>Oklahoma!</em>, de 1943; <em>My fair lady</em>, de 1956; <em>Les Misérables</em>, de 1985, e <em>The Phantom of the Opera</em>, de 1986. A pesquisa foi realizada por meio de documentos investigados em um estágio de pesquisa no exterior, junto à Brunel University London, durante o qual bibliografias, dramaturgias e dados inéditos no Brasil sobre a poética e a história dos musicais anglófonos foram coletados.</p>Larissa de Oliveira Neves
Copyright (c) 2024 Larissa de Oliveira Neves
2024-06-192024-06-19119Expediente
https://periodicos.ia.unesp.br/index.php/rebento/article/view/943
Lucia Regina Vieira Romano
Copyright (c) 2024 Lucia Regina Vieira Romano
2024-06-192024-06-19119